Marconatto fala em transição de tarefas, mas não confirma saída de CEO

Ao que tudo indica e pelo que deu a entender o presidente André Marconatto, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, Ricardo Moisés não seguirá como CEO do Bugre, mas deverá continuar atuando nos bastidores para realizar uma espécie de transição de tarefas das quais era responsável para uma nova pessoa.

A afirmação corrobora com o discurso de Marcelo Dias, presidente do Conselho Deliberativo do Bugre, que em diversas entrevistas defendeu que Ricardo Moisés deve seguir no clube e realizar a transição de tarefas que era responsável, já que, apenas e tão somente, Ricardo seria capaz de fazer, por ter conhecimento de tais processos. Ainda de acordo com Dias, se esse processo não for respeitado, o clube corre risco de falência.

“Em relação ao Ricardo, até o momento não deu certo, o externo estava pressionando muito a saída, mas a gente tem alguns processos em andamento que ele (Ricardo Moisés) vai ter que passar para a pessoa que vai assumir essa função. Porque nós não temos como fazer tudo”, afirmou Marconatto.

Com o retorno de Rodrigo Pastana, Ricardo Moisés fica bastante fragilizado em todo o cenário que envolve o futebol do Guarani. Mesmo que não seja de forma direta, o ex-CEO, deixa de algum modo de ser o responsável pelo futebol e, passa a cuidar somente dos assuntos, principalmente, relacionado a recuperação judicial e os processos internos do clube.