Pintado pede desculpas e afirma: “Ficar trocando a todo momento não é a solução”
Por Nossa Taba, em 22/07/24
Após a dolorida derrota, de virada, para o Goiás, o técnico Pintado concedeu uma coletiva bastante lúcida e pontuou diversas situações sobre a construção da partida e seu decorrer. Pintado ainda enfatizou a importância de ter uma sequência de trabalho para conseguir desenvolver a equipe e conseguir uma recuperação dentro da competição.
Segundo Pintado, a semana de trabalho da equipe foi bastante positiva, que inclusive, abordou aspectos que foram determinantes para a derrota do Guarani, ainda segundo o treinador, a bola parada que deu início ao primeiro gol e ao pênalti, foi mostrada, orientada e trabalhada em duas sessões de treinamentos durante a semana de preparação.
“A gente tem que pedir desculpas ao torcedor. Foi uma semana de muito trabalho, estávamos confiantes, mas o reflexo do jogo foi diferente. Não fizemos o que a gente trabalhou. São situações que não posso expor, mas que fogem do nosso controle. Quando a gente está jogando, tem que ter mais atitude. A bola parada, por exemplo, é uma jogada óbvia. A gente passou todas informações e fizemos todos os trabalhos. Já passou da hora de conseguir essa recuperação”, explicou o treinador.
Pintado também falou sobre a esperança que a boa apresentação diante do Novorizontino trouxe ao elenco Bugrino. Segundo o treinador, o baque foi ainda maior depois do bom jogo fora de casa, mas não vê que a solução seja interromper o trabalho.
“Depois do jogo contra o Novorizontino, a gente criou esperanças, mas hoje não aconteceu do jeito que gostaríamos. Isso é muito ruim. Ficar trocando a todo momento não é a solução, mas é simples de fazer. O que o Guarani precisa é encontrar um caminho para sair desse momento ruim. Se as coisas mudaram em uma semana, transformando tudo positivo para o negativo, fica mais difícil”, afirmou.
Por fim, Pintado criticou a arbitragem, mencionou a insegurança e a falta de experiência do árbitro escolhido para a partida como preponderante para o decorrer das situações dentro de campo.
“Infelizmente o árbitro é muito jovem e estava inseguro. A expulsão deixou ele abalado dentro do jogo e a partir disso ele começou a querer descontar. Era um jogo confortável para o Goiás porque eles não queriam jogar, mas o árbitro não pode ser a favor disso. Eu avisei ele no intervalo e pedi apenas o mesmo critério. O atleta do Goiás tomou uma bolada e ele parou o jogo, enquanto o Luan Dias tomou uma pancada e ele não parou. São critérios e decisões ruins. A gente não pode depender de um árbitro jovem. A arbitragem dele foi muito ruim hoje porque ele favoreceu que não quis jogar”, finalizou.
Foto: Raphael Silvestre/Guarani FC
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