Pintado é apresentado, fala sobre momento do Bugre e crava: “O Guarani vai reagir”
Por Nossa Taba, em 19/06/24
Na tarde desta quarta-feira, o Guarani oficializou o técnico Pintado como novo comandante da equipe no Campeonato Brasileiro da Série B. Aos 58 anos, o treinador foi apresentando pelo executivo de futebol, Toninho Cecílio.
Essa será a segunda passagem de Pintado pelo Brinco de Ouro, anteriormente, entre 2015 e 2016, o treinador comandou o Bugre na Série C – inclusive salvando o Guarani do rebaixamento -, e na Série A2. Em pouco mais 15 minutos, Pintado falou sobre seu retorno ao Bugre, sobre o momento vivido pela equipe e projetou seu trabalhou à frente do Guarani. Confira as principais respostas do novo treinador!
ESCOLHA E VOLTA AO BUGRE
“Onde muita gente encontra problema, dificuldade, eu vejo como oportunidade. Foi do Guarani que eu saí para o São Paulo. Eu chego em uma grande equipe, principalmente pelo que é o Guarani. Eu sei que a gente vai conseguir resolver esse problema. Eu não fui e não quero ser unanimidade. Quero entregar o meu melhor ao clube e conquistar”
TREINADOR BOMBEIRO
“Eu já vivi de tudo no futebol. São 22 anos de treinador. Eu mais resolvi problemas dessa dimensão do que não deu certo. É muito difícil, é complicado pegar um trabalho já iniciado, mas dentro do Guarani tem muita coisa positiva que vai fluir e vai aparecer. É difícil falar neste momento, mas eu acredito muito nessa camisa, no torcedor, que é fundamental e o Guarani vai reagir”
ESTRUTURA E POSTURA
“O Guarani tem uma estrutura forte, um elenco forte, que tem buscado crescer. Nos oferece muita oportunidades e condição para reverter situações como essas. A diretoria não tem medido esforços, muito honesta e séria, estamos conversando para mudar e não tenho dúvida que posso contribuir com essa reação”
INSPIRAÇÃO EM 2015
“Com certeza, conheço a casa. É muito importante, naquela ocasião fiquei 13 ou 14 partidas invictos, estou na história por aquele feito, é uma honra, e tenho certeza daquele momento, principalmente a grandeza do clube, o peso da camisa, está presente e a gente vai resgatar tudo isso”
JOGO CONTRA ITUANO
“Sobre o jogo de ontem, a falta de confiança pesa muito. Mas nenhuma equipe que não tenho bons jogadores, bons profissionais, buscam a reação do jeito que buscaram ontem. E a partir de hoje a gente busca a mudança necessária para reagir”
REFORÇOS
“É importante falar sobre isso para o torcedor não pensar que estamos de braços cruzados, o clube está trabalhando, muito incomodado pelo momento, e temos situações bastante adiantadas. O Guarani vai responder, vai reagir. O que vai acontecer na janela são necessidades do clube e não exigências minhas. A diretoria não mede esforços, eu nunca vi movimentações tão fortes como estou vendo neste momento, e isso é importante para buscarmos a reação o mais rápido possível”
UTILIZAÇÃO DE JOVENS
“Esse é um momento desconfortável para os jovens assumir a responsabilidade. O Guarani investiu em jogadores experientes para suportar os jovens, esses jovens vão ter espaço, mas a princípio eu quero oferecer uma base mais equilibrada para poder ajudar na formação desses jovens”
DESAFIO
“Eu não vim aqui porque estava buscando problemas e nem dificuldades. Eu vim para ser feliz, como fui na última passagem. Toda essa história que hoje é amarga para o torcedor, nossa preocupação com o torcedor é muito grande, mas infelizmente não resolvemos da noite para o dia. Não começamos bem, mas temos 27 rodadas e o campeonato é como termina e com responsabilidade, responder para o torcedor o mais rápido possível e no final o torcedor vai ter orgulho dessa camisa”
CONHECIMENTO DO ELENCO
“São sete atletas que já trabalharam diretamente comigo. A maioria eu enfrentei, tenho um conhecimento grande do grupo, é importante que o torcedor esteja identificado, nem sempre o jogador que não está respondendo, vai poder não entrar. Precisaremos buscar algo novo, mas com o que temos aqui. Esses jogadores que trabalharam comigo já me conhecem. Eu sou competitivo e vencedor”
CONFIANÇA NO ELENCO
“Eu confio no elenco. Nenhuma equipe que não tem qualidade consegue o primeiro tempo como o do Avaí, marcar cinco gols. Eu não tenho treino para emocional. Isso é de cada um. Entender que está em uma equipe com camisa muito pesada e com a torcida que cobra. Meu papel é oferecer uma direção para esses atletas. Já fiz isso acontecer, já definimos nossa direção, nosso sistema de jogo e esse grupo vai entender muito rápido, não tem mágica e vamos responder o mais rápido possível”
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